MAPA SUB - SAÚDE - FISIOLOGIA HUMANA - 52/2022
O que é diabetes tipo 2: causas, sintomas, tratamentos e prevenção Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro Atualizado em 27 jan 2020, 12h23 - Publicado em 6 jan 2019, 11h01 O que é diabetes tipo 2 Diferentemente do tipo 1, o problema não começa com um ataque das próprias células de defesa ao pâncreas, a fábrica de insulina. O tipo 2 começa com a resistência à insulina, o hormônio que ajuda a colocar a glicose (nutriente vindo dos alimentos) para dentro das células. Em outras palavras, esse hormônio é produzido, mas não consegue atuar direito. Para compensar a situação, o pâncreas acelera a produção de insulina. Mas isso tem um preço: com o tempo, o órgão fica exausto e as células começam a falhar. Até que, um dia, não dá conta mais da sobrecarga – é aí que o açúcar no sangue dispara e fica permanentemente alto. A longo prazo, a glicemia elevada pode causar sérios danos ao organismo. Entre as complicações, destacamse lesões e placas nos vasos sanguíneos, que comprometem a oxigenação dos órgãos e catapultam o risco de infartos e AVCs. Sinais e sintomas do diabetes É fundamental dizer: estamos falando de uma enfermidade silenciosa. Ou seja, na maioria dos casos, os sintomas abaixo aparecem somente quando ela já avançou demais. Daí porque é fundamental checar o nível de glicose no corpo de tempos em tempos. De qualquer jeito, fique atento a: sede constante; boca seca; vontade de urinar a toda hora; perda de peso; formigamento em pernas e pés; feridas que demoram a cicatrizar; e cansaço frequente Causas e fatores de risco As causas do diabetes do tipo 2 e os fatores de risco são: excesso de peso; acúmulo de gordura abdominal; predisposição genética; idade acima de 45 anos; sedentarismo; apneia do sono; diagnóstico de prédiabetes; pressão alta; mulheres que tiveram diabetes gestacional ou que deram à luz bebês com mais de 4 quilos; síndrome do ovário policístico; e dieta desregrada, com abuso de gordura saturada (carne vermelha e produtos industrializados) e carboidratos refinados (pão, arroz, macarrão do tipo não integral) O diagnóstico Para confirmar o diagnóstico – tanto do tipo 1 quanto do tipo 2 –, o especialista pede alguns exames para medir a taxa de glicose no sangue. No teste de glicemia, o indivíduo costuma ficar em jejum de oito horas e, então, tem o sangue coletado. Se o resultado der igual ou acima de 126 miligramas por decilitro, é diabetes. Mas, mesmo que seja considerado normal (entre 70 e 99 mg/dl), o certo é repetir o teste, porque alguns diabéticos não mostram alteração na glicemia de jejum. Entre 100 e 125 mg/dl, a pessoa possui uma encrenca conhecida como prédiabetes, que já provoca malefícios. Para não deixar escapar nada, o médico também deveria lançar mão do teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica. Ele é feito igualmente depois de oito horas sem consumir nenhum alimento. Só que, duas horas antes da picada para a retirada da amostra de sangue, o paciente toma um copo de água com uma solução açucarada. Esse método é realizado em etapas, em geral a cada trinta minutos, sempre com a ingestão de glicose nos intervalos. Se a análise indicar o valor de 200 mg/dl, a doença está comprovada. Há ainda a possibilidade de recorrer ao exame de hemoglobina glicada. Em resumo, esse outro teste sanguíneo determina a concentração média de açúcar no sangue dos últimos 90 dias. 15/08/2022 01:12 Unicesumar - Ensino a Distância 2/3 O tratamento Tudo começa com a recomendação para o diabético manter estilo de vida saudável, com exercícios físicos incluídos. Fumantes são estimulados a deixar o vício, que amplia o prejuízo às artérias. A bebida alcoólica deve ser moderada, porque pode desregular as taxas de glicose e ocasionar episódios de hipoglicemia. A dieta é componente importante no controle da doença. A orientação geral é não abusar das fontes de carboidrato e de gordura. Outra medida que deve ser seguida à risca é priorizar, sempre que possível, os alimentos integrais, ricos em fibra, em detrimento daqueles com carboidratos refinados (pão e massa branca, por exemplo). Eles ajudam a diminuir a velocidade com que a glicose é liberada para o sangue. E atenção ao comprar alimentos diet: é preciso ter certeza de que o nutriente retirado desses produtos foi mesmo o açúcar. O acompanhamento médico e os exames laboratoriais mostrarão se as escolhas certas na hora de se alimentar, a prática de exercício e o tratamento indicado pelo especialista estão conseguindo conter a doença ou se não há complicações à vista. O uso de insulina Muitas vezes, o diabetes tipo 2 evolui a ponto de ser preciso repor a insulina com injeções do hormônio sintético. Nesses casos, o endocrinologista montará o esquema de aplicação e orientará como guardar e transportar o medicamento, bem como cuidados na hora de aplicar. As consultas servirão para fazer o ajuste das doses e estabelecer a associação correta entre os tipos de insulina — de ação rápida, ultrarrápida, intermediária e basal — de acordo com as refeições. Disponível em:
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